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AS ETIMOLOGIAS INVENTADAS
AS ETIMOLOGIAS INVENTADAS
No seu afã entusiástico de encontrar a origem latina das palavras portuguesas, como se dessa origem imperial resultasse maior nobreza e dignidade para a nossa língua, atingiram-se extremos completamente anti-científicos. Um deles foi a criação de palavras hipotéticas, palavras essas que nunca ninguém pronunciou nem escreveu, a não ser os autores de tão temerárias e imaginativas possibilidades. Entre centenas de casos que se podem encontrar nos dicionários da língua portuguesa, usarei um como exemplo daquilo que é uma prática demasiadamente generalizada.
Diz-se que o verbo “amarrotar”, bem como as dúzias de palavras que dele derivam, tem origem em “manroto”. “Amarrotar” seria uma construção complexa de “a+manroto+ar”, e “Manroto”, embora seja uma palavra que nunca existiu, e não passe por isso mesmo de uma mera “forma hipotética”, até teria um significado dado pelos seus criadores: “manroto” significaria “rasgado com as mãos”(!!!). Só que efectivamente tal palavra tão arduamente imaginada com a única função de justificar a origem latina para o nosso tão banal “amarrotar”… nunca existiu.
Pelo contrário encontramos com grande facilidade a expressão fenícia que lhe deu origem: “ÃEMRÃEOT”. Este “ÃEMRÃEOT”, que certamente evoluiu para “ÃEMARÃOT”, e por fim para “AMARROTA”, resulta por sua vez da justaposição de duas palavras – “ÃEMR”, que significa “agir violentamente”, e “ÃEOT”, que significa “torcer”. Assim, como se pode ver, “amarrota” vem directamente do fenício, e significa literalmente “torcer violentamente”, o que corresponde exactamente ao seu significado em português.
Este é, como referi, apenas mais um, entre centenas de exemplos de etimologias latinas forçadas ou falsas. Fica-me a dúvida: Quem obstinadamente insiste em não ver a origem fenícia do português, fá-lo por ignorância ou por preconceito? Espero que seja por ignorância, que um mal com cura fácil. Já se é por preconceito… o assunto torna-se mais complicado, que como diz o povo, “o maior cego não é o que não vê, mas antes aquele que não quer ver”!
 
   
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