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TRABALHO E FOLGA |
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TRABALHAR E FOLGAR
É escusado dizer que a palavra “trabalho” não tem origem nem em “labor”, nem tão pouco em “tripalium” (um objecto de tortura), que são palavras originárias do latim. “B’L” ou “PØL”, significa em fenício “fazer, trabalhar, realizar”, ou “trabalho, obra, recompensa, salário”. É sabido de muitas outras situações que o “B/V” e o “P/F” são representações gráficas distintas de um mesmo som indistinguível, por isso trata-se apenas de duas formas diferentes de escrever uma mesma palavra que devia significar trabalho mas no sentido de “actividade remunerada”.
O início da palavra, o “tra”, deve provir de “TL’H”, que significa “fadiga, dificuldade, trabalho”, e assim o termo fenício original “TL’HBØL” (que deveria ser pronunciado “TLÂABÃEL”) evoluiu para o nosso “trabalho”. A tradução feita à letra é “trabalho com recompensa” ou “trabalho com salário”. Por isso ainda hoje há uma certa associação entre a remuneração da actividade e o facto de lhe chamar trabalho. Dizemos por exemplo que as domésticas não trabalham, porque não executam actividade remunerada, e não porque não façam nada…
Já a palavra “folga” deve provir de “PØL GH” (folgâa) que em fenício significa literalmente “ausentar-se do trabalho”. A hipótese da origem latina “follicare” – “respirar como um fole”, só pode ter surgido por se querer à viva força encontrar uma origem latina para todas as palavras do português. No entanto não é necessário pensar muito para perceber o erro.
Deste modo, se falar em actividade “laboral” ou em “feriado” estará a usar palavras provenientes do latim, mas já se as palavras forem “trabalho” ou “folga”, a sua origem é sem dúvida fenícia. |
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